A mentira... ou... a Confiança Cómoda
A maior parte da nossa confiança nos outros é frequentes vezes constituída de preguiça, egoísmo e vaidade: preguiça quando, para não investigar, vigiar e agir, preferimos confiar em outrem; egoísmo quando a necessidade de falar dos nossos negócios nos leva a confidenciar-lhes algo; vaidade quando uma coisa nos torna orgulhosos. No entanto, exigimos que se honre a nossa confiança.
Por outro lado, nunca deveríamos irritar-nos com a desconfiança, pois nela reside um elogio à probidade, ou seja, é a admissão sincera da sua extrema raridade que faz com que entre no rol das coisas de cuja existência duvidamos.
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
A maior parte da nossa confiança nos outros é frequentes vezes constituída de preguiça, egoísmo e vaidade: preguiça quando, para não investigar, vigiar e agir, preferimos confiar em outrem; egoísmo quando a necessidade de falar dos nossos negócios nos leva a confidenciar-lhes algo; vaidade quando uma coisa nos torna orgulhosos. No entanto, exigimos que se honre a nossa confiança.
Por outro lado, nunca deveríamos irritar-nos com a desconfiança, pois nela reside um elogio à probidade, ou seja, é a admissão sincera da sua extrema raridade que faz com que entre no rol das coisas de cuja existência duvidamos.
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
2 Comments:
Pois...E aí reside o problema, na sua raridade! Mas também a sua preciosidade quando a temos e/ou encontramos em alguém...
Beijocas.
Ora nem mais... Estive para dizer, na postagem que se seguiu, mas que li primeiro..., que "há poetas - e filósofos - lúcidos"... E agora dou com o Shopenhauer a chamar "preguiçoso" a quem não lhes dá crédito. E com razão!
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